Novidade na Blogosfera: Blogcast – Um bate-papo entre blogueiros
Esta semana eu participei de um Podcast com uma galera muito legal. Veja neste post do Blogosfera Brasil: Bate-papo com blogueiros no primeiro BlogCast do Ferramentas Blog
A ideia deu tão certo que o idealizador do Podcast, Marcos Lemos do Ferramentas Blog, resolveu criar um espaço específico chamado “Blogcast, um bate-papo entre blogueiros“.
Segundo Marcos o programa será semanal e contará com a presença de blogueiros convidados, onde serão discutidos temas relacionados com a blogosfera e redes sociais, como monetização, SEO, ferramentas, tendências, dicas, etc.
O design exclusivo do Blogcast foi criado pela Juliana Sardinha do Dicas Blogger.
Para conferir e só acessar: http://www.blogcast.ferramentasblog.com
POLITICAVOZ: Que tal falar de política?
O carnaval acabou. A Copa também. Que desculpa ainda temos para não falar de política? Eu tenho várias desculpas, mesmo assim ainda tento. Eu sei que o assunto é odiado por quase todos, mas ao mesmo tempo tenho quase certeza que dá para fazer de um assunto tão sério, um assunto interessante e divertido. É o milagre das palavras, creio.
E acabando a Copa, acabando o carnaval; o que sobra é a prosaica eleição para presidente. E, essa coisa sem importância, deveria ser encarada com mais consideração; com responsabilidade. Mas que papo chato, não? Que assinem o cheque, então! Sabendo valor, data e nominal. Mas sem saber para que serve, onde vai ser gasto.
Sempre encarei a política dessa forma: é um cheque que eu dou para o sujeito gastar como bem entende. É para isso que servem os governantes, dirigir nosso dinheiro. Gastarem onde bem sabem (para o bem o para p mal). Investirem onde acham interessante. E blábláblá. É o que achamos disso tudo: a terrível obrigação de discutir política é um tormento para todos nós, eu tenho certeza.
E o que achamos terrível, meio bagunçado; e muitas vezes norteado por negócios escusos; é exatamente dali que sai nosso sustento; o nosso futuro. Vão me dizer os mais estressados: o sustento sai do meu emprego e coisa e tal. Muito bem, mas esse pessoal que entra no governo pode nem saber como ajudar; mas são mestres em atrapalhar nossa vida. Que a escolha seja por aquele que atrapalhe menos.
E como vamos saber quem é o melhor, ou quem irá me prejudicar menos? Pelo projeto. Pelas propostas. Pelas discussões durante a campanha. É fácil, claro e simples. Pena que muitas vezes eles não dizem exatamente o que querem dizer; e mesmo em um documento oficial da promessa, ás vezes, nos é entregue por uma rubrica sem atenção, ou um texto colado de falatório de palanque.
Portanto, não é tão fácil como parece.
A questão em diante é: temos agora um auxiliar, uma ferramenta fantástica que nos ajudará a pesquisar, ler, conhecer; se informar. Ferramenta que no Brasil ainda é bem pequena para essa função, mas altamente barulhenta. A vuvuzela das eleições desses milhões de cliques, papos e fóruns espalhados pela onda virtual.
Candidato dizendo o que come, onde dorme e com quem acorda. Candidato a presidente falando do jogo do domingo à tarde; do prato preferido. Candidato à vice falando o que acha e o que tem certeza, para milhões de “interespectadores”. O que é verdade, e o que é mentira é só uma questão de quem sustenta a evidência.
A política ficou mais leve com a internet e com essa aproximação entre candidato e povo. O povo que parece não se interessar muito por política, acaba acompanhando os políticos como ídolos e fãs, como bons amigos que se interessam pelas idéias um dos outros.
Acredito que seja possível tornar a política menos dramática para todos nós. E quem sabe, num futuro, discutir sobre candidatos com a mesma propriedade que fazemos sobre jogadores de futebol ou alegoria e samba enredo.
Enfim, esses dois assuntos são coisa do passado. Que venha o futuro, então.
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DESCONECTADO: E agora, José? O que vamos fazer?
E agora, José? A festa acabou. Quer dizer, não teve festa nenhuma, somente trabalho. Como disse o próprio treinador, lá estavam todos comprometidos. Não duvido disso, mas agora a luz se apagou e o povo sumiu. O povo que estava na rua, de cara pintada. Sempre pintamos a cara por motivos heróicos. Não era uma torcida muito convincente, mas a seleção também não era. Todos sabiam que a campanha do Brasil na África não seria brilhante: não suspeitávamos que seria ridícula. E a noite esfriou. O povo se entristeceu, mas e daí? Outro dia é de trabalho (apesar do jogo ter sido uma Sexta). E agora, José?
A Copa continua. E a jabulani continua. E as terríveis vuvuzelas continuam. Sabemos que elas continuarão até o apito final do último jogo. Estaremos então pensando na próxima Copa, quando seremos anfitriões. Dessa vez não deu, dessa vez; e mais uma vez, fizemos feio. Pelo menos é essa a sensação de qualquer brasileiro. A vitória ou nada. Não existe festa para a seleção perdedora, como fizeram os argentinos. Nem medalha como fizeram os paraguaios. Nem orgulho, como fizeram quase todas as seleções desclassificadas. Nós sempre queremos mais, pois sabemos que podemos mais.
E você que é sem nome, que zomba dos outros, que faz versos, que ama. Você protesta? Sim. Protestamos sempre. Sabíamos que alguma coisa no banco de reservas do Brasil estava errado. Sabíamos que não tínhamos muitas opções para, quando estivéssemos perdendo, houvesse uma revolução em campo. Protestamos contra tudo isso. Mas Dunga fez o que achou melhor, e não era o que tinha de melhor.
A noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia. O Brasil perdeu um jogo que ninguém admitiria. Se ainda fosse a Alemanha (que acaba de perder para a Espanha). Se fosse ainda uma Argentina (a dor ia ser maior, mas sabíamos se tratar de um dos maiores rivais). Mas da Holanda? Pois é. Holanda que já foi laranja, mas não é mais. Está na final e pode ser campeã.
O papo aqui é do Brasil, voltemos. Sozinho no escuro, qual bicho-do-mato, e agora José? Perdemos e eu só resolvi escrever agora a nossa derrota para não perder-me em bobagens por causa da ilusão. Ilusão é pior parceira da escrita, pior ainda é do futebol. Mas, mesmo assim criamos a ilusão de que somos os melhores, e sempre seremos; é que era fácil ganhar da Coréia do Norte (Não foi), da Costa do Marfim (Não foi); da Argentina, Holanda, Alemanha e resto do mundo. Não somos os melhores, mas podemos ser.
Então, nos resta pensar na próxima Copa. Preparar a rua, gritar o hino; bater no peito. Resmungar os convocados; decidir pelos titulares, lamentar pelos reservas. O futebol é aquele romance secreto que nos faz bem. Então que ele venha mais uma vez, mesmo com tanta coisa errada; com tantos erros. E sem cavalo preto, que fuja a galope; corrermos como o poeta para pensar na vitória, mesmo que não venha.
E o futuro, tão próximo. Tão distante. E agora, José? O que vamos fazer para esperar?
Obs.: Obrigado pela grande contribuição do poema de Carlos Drummond neste pequeno texto improvisado.
Texto no http://patativadabola.blogspot.com
Eu odeio meu chefe!
Internet, um perigo….
No post “Computador, a máquina que mudou o mundo” eu falei um pouco sobre como os computadores revolucionaram as coisas de modo geral. Neste post vou falar sobre o que a internet pode nos trazer de bom e de ruim, além de contar um pouco sobre a minha vida, onde foi influenciada diretamente pelo computador e reforçado com a chegada da internet.
A internet é sensacional, antes que pensem que eu quero criticar, mas é como uma coca-cola bem gelada (wtf??), não se deve exagerar, pois pode acabar dependente. O uso demasiado da internet pode ser tão ruim quanto usar drogas, pois é viciante!!!!!
Veja abaixo o vídeo que retrata tudo o que eu quero dizer em relação a internet:
Eu me considero viciado, mas meu vício não é tão grande quanto o do manolo do vídeo. Eu realmente fico horas e horas no computador e, inclusive, acho que o fato de eu ter adquirido este hábito, me prejudiquei na minha formação social. Apesar do prejuízo, acredito que a internet (ou computador, whatever) me ajudou a crescer culturalmente e me apresentou a este mundo mágico da informática, 01010110010101010101, hoje o meu sonho é ser um grande profissional da área de TI.
Quando digo crescer culturalmente, é ao fato de na internet o mundo todo estar conectado, posso ler e aprender diversas coisas que na escola não ensinam, além, é claro de poder me divertir. Graças a Internet, hoje acredito que eu já tenho uma grande visão do meu futuro e do que eu quero pra mim.
Então se você é um viciado em computador, sobretudo, passa o dia inteiro navegando em blogs, redes sociais, sites de fofocas (hmm…), fica a dica: Não extrapole, use a internet de forma útil e relevante, para crescer e aprender coisas novas, pois ela é uma mina de ouro!!
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DESCONECTADO: Para, oh!
Não sei nada sobre as novas regras gramaticais. Na verdade, sabia bem pouco da antiga. Mas me perguntaram, como se eu fosse especialista no assunto, o que eu achava das alterações em relação à acentuação. Acabaram os acentos? Mais ou menos. Pensei: e todas proparoxítonas que são acentuadas? Perdi mais de duas horas estudando essas regras para serem assim, evaporadas? Calma. Mudanças não foram drásticas.
Acabou mesmo o diferencial. Pelo e pelo. E se arrepia e se come? Vale o contexto. E tem gente que não gosta de contexto. Interpretação de texto não é o forte de muita gente. Texto é texto, oras. É lendo que se entende. Então, o diferencial que nos indicava o que era a palavra, agora depende do conjunto. Algumas palavras perderam sua identidade, coitadas. Não são tão mais diferentes.
Como disse, nem vou discutir a validade disso tudo. Não sou um gramático, nem qualquer coisa. Sou curioso. E curioso se mete em cada enrascada. Eu paro essas dúvidas, se me disser que para. Para e para. Quando é que paro? Mais um acento que foi para o beleléu. Ninguém notou a diferença?. Aliás, é bem possível que mais da metade da gramática fique ignorada, só para constar.
A verdade é que nossa língua tem tantas regras, que qualquer delas que se retire, à força; é bem vista. Que acabem também os pontos, as vírgulas; as interrogações. Seremos um povo sem dúvida. Coloque nessa cesta, na sexta; o povo de língua igual. Todos nós beberemos cerveja para comemorar como somos tão irmãos. Logo mais, que se rompam os “esses” e os “ces”. São tão irmãos, tão preciosamente iguais; que podemos mesmo ficar com um deles. Cesta-feira, cesta de roupa. Logo não teremos mais erros gramaticais.
Mas, se eu não entendo bem, qual o motivo do pitaco? Sei lá. Vai ver deveria mesmo entender a razão das mudanças (que eu não sei quais são). Comprar os livros que já li (que são poucos), mas que dessa vez venha o carimbo “de acordo com a nova regra gramatical”. Quantas páginas nós vamos economizar? Não haverá economia, mas tenho certeza que esse novo livro será vendido em qualquer sebo do mundo. Todos nos seremos um só povo, uma só palavra. A acentuação foi um insucesso desse século, assim como a concordância.
Odeio o desse e deste. Não sei nunca a diferença. Um para perto, outro para longe. É isso? Sei lá. Para novamente a dúvida, paro novamente as questões indecifráveis. E então, teremos um dia o fim das concordâncias? Nominal, verbal. E o “agente”, virará febre em outras terras que falariam do tupiniquim como se tupiniquim fossem? Senão ou se não. Dúvida e mais dúvidas. Acabem logo com todos os livros. Que joguem na fogueira toda essa velharia. A língua precisa de um “plus”. Precisa se reorganizar nessa nova era digital. Logo estaremos nos comunicando com o olhar. Escampo da escrita, o olhar.
E a careta será o nosso grande aliado. Acentuação? Ascender? Vamos subir nesse morro criado por regras estranhas. Vamos dizer como e quando. Não haverá dúvidas. Nem mais certezas. Às vezes é melhor viver num mundo de incertezas. Ou vão dizer que não seria melhor acabar com as aulas de português? Por decreto temos o ajuste da língua. Mas esse acerto é feito pelos livros ou para os livros?
DESCONECTADO: Copa do Mundo? Já?
Esse é um recado para os “novos” torcedores do Brasil. Aquele pessoal que se reúne na calçada, em dia de Copa do Mundo, coloca a televisão na frente do portão da garagem, e chama toda vizinhança. Esse recado é para aqueles que “gostam de futebol” somente quando o Brasil joga. Ou para quem não gosta de futebol, mas acompanha todo mundo, que, no feriado do jogo do Brasil, entra nos botecos, para discutir futebol.
Enfim chegamos. A Copa do Mundo está ai, bem perto. Semana de abertura entre a anfitriã África e o bom time do México. Logo depois, Uruguai e França; e assim por diante, nos quarenta e oito jogos da primeira fase. No total, exatamente trinta dias de Copa. Para quem gosta, é o maior espetáculo. Para quem odeia futebol, a overdose.
Das trinta e duas seleções, oito são capazes de levantar a taça. Todo o resto com as características de coadjuvante. Algumas dessas seleções até ganharão um apelido interessante, como aconteceu com a Holanda com o carrossel. Ou então os campeões morais, como no caso do Brasil em 1982. Dessas oito seleções, cinco são presenças certas, se não houver nenhuma zebra: Inglaterra, Holanda, Brasil, Argentina e Alemanha.
Uma das seleções mais queridas é a brasileira. A África do Sul é marcada pela singularidade com o Brasil, em vários aspectos sociais, culturais e econômicos. Eles respeitam nosso jeito moleque de jogar a bola, o futebol arte. Eles esperam isso por aqueles lados. O mundo inteiro espera isso. E se é para o Brasil levantar a taça, que faça com maestria.
Mas isso não vai acontecer. Curiosamente, se o Brasil for campeão; será por um futebol que não tem característica nenhuma com esse futebol que todos esperam. É um futebol burocrático. Talvez digam pragmático. Futebol de resultado, de força. Futebol que preza a marcação. Futebol com a cara do Dunga, que tão bem representou o futebol competitivo de 94, mas um futebol muito chato.
Ouvi uma vez: Esse negócio de futebol bonito nós deixaremos para os amistosos, na Copa o que interessa é levantar a taça. Não sei quem disse, mas disse uma meia verdade. E meia verdade, é quase uma meia mentira, filosofando. É claro que eu quero ver o Brasil campeão, mas gostaria de ver um Brasil brasileiro, não um Brasil europeu, nem argentino; quase italiano.
Então, como eu ia dizendo, esse recado é para quem vê futebol apenas na Copa. Desse pessoal que se veste de verde e amarelo, com aqueles óculos ridículos. Para vocês, pensem o seguinte: Aquele futebol alegre acabou! Verão uma seleção competitiva, que jogará um futebol por resultados. Vejam vocês ainda, haverá pouco o que gritar: olé será uma raridade. Mais ainda: talvez um placar gigantesco de três gols de diferença ocorrerá apenas na primeira fase, por sorte. O resto da competição será de poucos gols.
Vocês na rua, tão alegres como aquele povo que comemora a Copa, não tenham medo. É assim mesmo que acontece. O futebol tem algumas explicações interessantes, gostos subjetivos. O que é melhor para um pode não ser para o outro. Tem gente que prefere ganhar de qualquer jeito. Os italianos nunca mostraram um futebol de encantar, mas sempre dão medo.
Assim, teremos uma Copa sofrível para esse pessoal que pega o bonde no meio do caminho, pois não verão nada mesmo de interessante na seleção. Para quem gosta de futebol, teremos a experiência sobre o pragmatismo no futebol, que nasceu em 1982, com a morte de uma das maiores seleções do mundo, mas que parece não ter hora de acabar.
Texto Original (http://patativadabola.blogspot.com)