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dezembro, 2009


Guardiões de Promessas.

O BlogBlogs, maior agregador de blogs do país, criou o concurso cultural “Simpatias e manias para começar o ano bem que já deram certo com você“. Então eu resolvi, através do Informação Virtual, mostrar um método muito eficaz e que tem dado certo nos últimos quatro anos.

É comum muitos de nós fazermos uma lista de promessas para o ano novo, seja para começar um regime, parar de fumar, guardar dinheiro, se casar, etc. No entanto, os meses vão passando e muitas dessas promessas vão sendo deixadas de lado, esquecidas e no final do ano prometemos tudo de novo.

Cadeado - Lock - Por: Carlos LuzHá 4 anos eu criei, não uma simpatia, mas sim um método que torna eficaz o cumprimento das promessas feitas no ano novo, eu o chamo de “Guardiões de Promessas“. Este método tem dado certo comigo e com as pessoas que participam.

Veja a seguir o passo-a-passo do método:

Material necessário:

Papel, caneta, envelope e cola. :D

Número de participantes:

2 ou mais. (quanto mais, melhor)

Como funciona?

Anote numa folha de papel 10 promessas que você pretende cumprir no ano novo. Descreva de forma clara e objetiva coisas que sejam possíveis de serem cumpridas durante o ano, mas que ao mesmo tempo não sejam fáceis demais, senão o método perde o sentido. Vale lembrar que promessas são diferentes de desejos.

Dobre a folha de papel com as promessas, coloque-a em um envelope, cole-o e anote seu nome nele. É legal que você tenha uma cópia desta lista para não se esquecer do que prometeu.

Peça para que os outros participantes façam a mesma coisa. Coloque todos os envelopes em uma caixa e faça o sorteio. Se alguém pegar o próprio envelope, o mesmo volta para a caixa e é sorteado novamente.

Cada um dos “Guardiões de Promessas” deverá se comprometer a ficar com o envelope sorteado, sem abri-lo, por 1 ano.

No final do ano os “Guardiões” devem se reunir para abrir os envelopes e ler em voz alta as promessas que cada um fez no ano passado e ir riscando aquelas que foram cumpridas. Então, todos os papeis devem ser destruídos e novas promessas podem ser feitas para o próximo ano.

Novidade para este ano:

Cada um dos participantes irá doar para alguma instituição, após 1 ano, R$10,00 por promessa não cumprida. ;)

Por que funciona?

Quando prometemos algo para nós mesmos muitas vezes não encontramos motivação suficiente para cumprir tais promessas, afinal de contas nós mesmos estaremos nos julgando no final do ano e, como sabemos, geralmente não somos muito rígidos conosco. Quando sabemos que nossas promessas serão revisadas por outra pessoa no final do ano, nos esforçamos para cumpri-las, porque inconscientemente queremos provar para essa pessoa que somos capazes de cumprir o que foi prometido.

Espero que o método “Guardiões de Promessas” possa ajudar muitas pessoas a realizar aquilo que desejam para o próximo ano.

Desejo a todos os leitores, parceiros e amigos um excelente 2010, com muita paz, saúde e realizações.

FELIZ ANO NOVO!!!

Foto: Carlos Luz


Uma Polícia efetivamente cidadã.

Por: Archimedes Marques*

Parece ser tradição arraigada do povo brasileiro em generalizar que a Polícia é ineficiente, corrupta e corruptível, que todo policial é ignorante, arbitrário e irresponsável, quando na verdade, de uma maneira geral, tais entendimentos não passam de pensamentos ilógicos e insensatos, pois a Polícia também evoluiu com o tempo, não estagnou como muitos continuam em teimar com tais concepções retrógradas.

As ações desastradas e violentas ocorridas no passado protagonizadas pela maioria dos componentes das instituições policiais trouxeram conseqüências negativas e depreciativas para todos os nossos agentes atuais que lutam por dias melhores.

A questão da corrupção e da violência policial de outrora, principalmente quando da ditadura militar, que ultrapassaram todos os limites da decência e dos direitos do cidadão praticadas por grande parte dos seus componentes ainda hoje respingam na Polícia atual feito um forte ácido sempre a corroer as boas e novas intenções dos nossos valorosos profissionais.

Mesmo agora, depois de muito tempo, vencida a ditadura e instalado o Estado Democrático de Direito através da Constituição cidadã e construída pela vontade popular a Polícia cidadã, restaram as mazelas desta triste impressão que infelizmente permanece incutida em grande parte da nossa sociedade.

As manchas negras das ações corruptas e desumanas praticadas pelos nossos antecessores sujaram o conceito da Polícia brasileira. A estrada trilhada pelos nossos organismos visando extirpar esta infeliz fase dos anais policiais é árdua e espinhosa, mas passível de ser ultrapassada e vencida pela presente Polícia cidadã, desde que haja a conscientização do povo de que os tempos são outros e quando tais fatos negativos se repetem logo os responsáveis são punidos na forma da Lei.

A sociedade ainda teme a Policia ao invés de respeitá-la com aliada. A sociedade repudia a Polícia e dela quer distância. A sociedade não confia na sua Polícia e pouco faz para ajudá-la no combate ao crime e, para piorar ainda critica todos os seus atos.

A Polícia cidadã é a transformação pela qual passou a Polícia de outrora por exigência da Constituição Cidadã e pelo desejo do cidadão. Essa Polícia estabelece um sincronismo entre o seu labor direcionado verdadeiramente a serviço da comunidade, ou seja, uma Polícia em defesa do cidadão e não ao combate do cidadão.

Hoje a atuação policial se baliza nos princípios norteados pelos direitos humanos, os quais constam expressamente ou intrinsecamente na nossa normatização, ou seja, os direitos humanos refletindo na conduta policial, embora tais direitos para os policiais, quase sempre não são aplicados e confundidos como se os mesmos não fossem também cidadãos.

É preciso que se repensem tais conceitos irracionais para o próprio bem estar da coletividade. Urge, portanto, de mudanças nessas concepções errôneas para que haja uma maior união e interatividade entre o povo e a sua Polícia. Para que haja confiança do cidadão nas ações da sua Polícia. Para que a sociedade tenha a Polícia como sua amiga, como sua aliada, como sua parceira, como sua cúmplice no combate ao crime.

A Polícia cidadã é a guardiã da Lei e digna protetora da sociedade e da cidadania. No seu cotidiano o policial investiga, protege o bem, combate o mal, gerencia crises, aconselha, dirime conflitos, evita o crime, faz a paz e regula as relações sociais. É, portanto o policial, um grande amigo do cidadão e no seu cotidiano resguarda os seus direitos contra os seus transgressores, ou seja, protege os direitos humanos dos humanos direitos em detrimento dos seus reais direitos que de regra são pouco respeitados até mesmo pela sua própria instituição.

Conclui-se assim que o policial é incompreendido, massacrado, humilhado, injuriado, desrespeitado, atacado e mesmo assim permanece de pé, firme, forte e trabalhando sempre em busca da tão sonhada paz social.

Autor: Archimedes Marques (delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS) – [email protected]

Fonte: www.infonet.com.br


A Polícia e o dever da reciprocidade dos direitos humanos.

Por: Archimedes Marques*

A Organização das Nações Unidas constituiu a Declaração Universal dos Direitos do Homem em 10 de dezembro de 1948 que logo ficou conhecida como sendo a Declaração da Humanidade vez que traz no seu bojo o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações para promover o respeito aos direitos e liberdades de todas as pessoas e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, para assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva.

Assim, os Estados membros da ONU assumiram o compromisso de adotar em suas próprias Leis os preceitos estabelecidos na Declaração da Humanidade.

No Brasil, entretanto, mesmo antes do Documento da Humanidade ser adotado, houve mudanças significativas relativas aos direitos humanos com a então Constituição promulgada após a segunda grande guerra mundial.

A Constituição brasileira de 1946, bastante avançada para a época, foi notadamente um avanço da democracia e das liberdades individuais do cidadão. A partir de então todos os brasileiros passaram a se amoldar à nova realidade do chamado Estado Novo.

No seu período adaptativo da Constituição de 1946 e da premissa do Documento da Humanidade tão aplaudido e seguido pelos povos de tantas outras nações, o Brasil logo se desmistificou e caiu em contrariedade àquela nova proposta de vida com o golpe militar de 1964.

A partir de então, a Carta Magna vigente passou a receber uma série de emendas, descaracterizando-a. Tendo sido suspensa por seis meses através Ato Institucional e definitivamente extinta pela promulgação da Constituição de 1967. A então Constituição repressora significou um retrocesso nos direitos civis e políticos dos brasileiros. Aquela Carta centralizou e concentrou as principais decisões no Poder Executivo, conferindo ao mesmo dentre muitos, o poder de legislar em matéria de segurança pública e até estabeleceu a pena de morte para crimes de segurança nacional. Estava desfeito o Estado Novo e entraria em vigor o Autoritarismo Militar.

A Ditadura Militar assolou o país por mais de duas décadas e ali a Declaração da Humanidade foi totalmente rasgada. Os direitos humanos foram transgredidos e desrespeitados. O Estado usou os seus membros Policiais e outros componentes dos poderes como repressores àqueles que não se contentavam com o regime imposto.

As Forças Armadas adotaram o conceito de repressão. Repressão essa na mais dura expressão da palavra, no seu aspecto pejorativo, tratando o cidadão brasileiro de forma indigna e desumana. A tortura, a mutilação, a morte ou desaparecimento de opositores ao regime do Governo ditatorial fizeram a história desta página negra do nosso País.

Com a Constituição de 1988, houve a consolidação da cidadania que tinha sido estabelecida e proposta, até então, há 40 anos antes daquela data pelo Documento da Humanidade.

Assim, a Constituição de 1988 trouxe no seu bojo a consagração dos direitos humanos. Houve a preocupação primordial na Carta Maior com o cidadão, assegurando-o, a inviolabilidade do seu direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Em decorrência desses aplaudidos preceitos a nossa Constituição em vigor ganhou o título carinhoso de Constituição cidadã.

Da Constituição cidadã decorreu e nasceu da vontade popular a Polícia cidadã que tem por dever e obrigação privilegiar a legalidade e a dignidade da pessoa humana, sem descurar, entretanto, da sua ação pontual e de pulso firme, intervindo de forma ampla e protetora, demonstrando o compromisso do Estado para com o bem estar social. Os direitos humanos evoluíram e, a Polícia adequando-se a esta realidade também se amoldou às transformações e passou a ser além da guardiã da Lei, a defensora da sociedade e da cidadania.

Por: Archimedes Marques*

Em contra-senso as ações despropositadas, abusivas e ilegais praticadas por alguns policiais que ferem os direitos humanos por obvio e pelas Leis devem ser combatidas, mas quando os seus direitos também forem atacados devem de igual modo ser amplamente defendidos, não confundidos, como ainda ocorre no nosso país em que se acham que só existem deveres e obrigações inerentes às classes policiais.

O policial é antes de tudo um cidadão como outro qualquer e deve ser respeitado como tal, entretanto os conceitos se misturam no seio da sociedade. Da mesma forma em que o policial é obrigado a cumprir os preceitos estabelecidos em Lei aos direitos humanos de todo e qualquer cidadão, deve também para ele ser uma recíproca verdadeira, entretanto, em disparate, é mais do que comum vermos no cotidiano nossos agentes sendo vítimas de criminosos sem assim haver interferência dos organismos defensores dos direitos humanos em seu favor, diferentemente do que ocorre quando é o contrário, situação em que o policial é mistificado e massacrado por toda a sociedade e até mesmo pela própria instituição em que trabalha.

Autor: Archimedes Marques (delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS) – [email protected]

Fonte: www.infonet.com.br


O que fazer com R$100 milhões?

Como muitos já devem saber, dia 31 de dezembro de 2009 haverá o sorteio especial da Mega-Sena, cujo prêmio poderá chegar a R$100 milhões, ou mais, segundo estimativas da Caixa Econômica Federal. Este é maior prêmio da história das loterias[bb] no Brasil e na América Latina. As apostas para a Mega-Sena da Virada já podem ser feitas em qualquer casa lotérica. O prêmio não será acumulado, pois, caso ninguém acerte as seis dezenas o prêmio será dividido entre os apostadores que fizerem a quina, ou a quadra e assim por diante.

Mas o que fazer com tanto dinheiro? Confira uma lista* com algumas excentricidades que R$100.000.000,00 podem pagar:

  1. Se você for um investidor ultra-conservador poderá aplicar o prêmio na poupança e, depois de 1 mês, ter aproximadamente R$500 mil a mais na sua conta;
  2. Você nunca mais iria andar de ônibus, e nem iria mais reclamar da sua lata velha, pois com essa grana você poderia comprar uma frota de 3.300 carros populares com direito a alguns opcionais, ou então 60 Ferraris;
  3. Se você não aguenta mais o trânsito das grandes cidades poderia comprar uns 10 jatinhos ou 10 helicópteros particulares;
  4. Chega de pagar aluguel, com o prêmio daria para comprar 130 apartamentos de luxo;
  5. Você é fã dos produtos da Apple? Com R$100 milhões você poderia comprar 83.300 iPod Touch de 64GB, ou 50.000 iPhone 3GS ou 7.400 MacBook Pro[bb];
  6. Ah, então você é do tipo torcedor fanático? Que tal gastar seu prêmio comprando 760 mil camisas oficiais do seu time do coração;
  7. Se você é um amante da sétima arte poderia investir todo este dinheiro na produção de pelo menos uns 6 filmes nacionais ou então, se preferir, comprar mais de 1 milhão de títulos em Blu-Ray (acho que nem existe tudo isso!);
  8. Gostaria de fazer uma viagem espacial e experimentar a gravidade zero por alguns minutos? Saiba que, com o prêmio, daria para você fazer isso umas 250 vezes com a empresa Virgin Galactic;
  9. Se você curte viajar, no planeta Terra mesmo, poderia investir seu prêmio em 20 mil pacotes de viagem[bb] pelo mundo, com um valor médio de R$5 mil cada;
  10. Que tal ajudar a salvar o planeta? Com o prêmio você poderia comprar e plantar cerca de 40 milhões de mudas de árvores;
  11. Você é daqueles que adora aquelas bugigangas das lojas de R$1,99? Que tal comprar 50.251.256 itens com seu prêmio?
  12. Você também poderia apostar tudo o que ganhou novamente na Mega-Sena. Daria para fazer 50 milhões de apostas. Só que você correria o risco de não ganhar de novo;
  13. Bonus track: A coisa mais maluca que você poderia fazer com seu prêmio[bb] seria trocá-lo por moedas de 1 centavo. Com isso você teria 10.000.000.000 de moedinhas, cujo peso total seria de 24.300 toneladas. Haja porquinho para guardá-las!

E você, o que faria para gastar R$100 milhões? Deixe seu comentário!!!

*Observação: Os valores são meramente ilustrativos. Não foram considerados os impostos sobre o prêmio. Este post, obviamente, é uma brincadeira.

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Crédito da foto: Goldemberg Fonseca


Amigo secreto alucinado

O blog Dá um Post! criou há alguns dias o Blogueiro Secreto, uma brincadeira onde cada participante teria que escrever um post sobre o blog do blogueiro sorteado.

Foram 20 blogueiros inscritos na brincadeira, através do site Amigo Secreto. O blogueiro que eu tirei foi o Diogo Malimpese do blog Juventude Alucinada.

Juventude AlucinadaO Juventude Alucinada é um blog de humor[bb] sarcástico, apimentado, criado e mantido por Diogo Malimpese (o sorteado) e Wagner Brollo.

O conteúdo do blog é repleto de imagens humorísticas, foto-montagens, piadas, pérolas da internet, vídeos[bb], tirinhas, enfim, tudo aquilo que o visitante espera encontrar num blog de humor.

O humor do blog talvez não agrade a todos, devido a “acidez” presente em alguns posts, mas seu conteúdo tem qualidade e, com certeza, agrada muita gente.

Na minha opinião, os garotos estão no caminho certo, só precisam investir um pouco mais numa identidade própria que diferencie o Juventude Alucinada de outros blogs de humor.

Minha avaliação sobre o blog foi, no geral, positiva. Visitarei mais vezes, com certeza!

Desejo aos autores do Juventude Alucinada muito sucesso em 2010.

Lista de participantes do Blogueiro Secreto:

André Lima – Dá um Post!

Rogério Godoy Princiotti Junior – Omoristas

Luan Felipe – Sem Preceito

Fernando Jorge – Dois Poetas na Escola

Rodrigo Ribeiro Neto – Informação Virtual

Luis Francisco – Chanchada Hype

Diogo Malimpese – Juventude Alucinada

Emanuelle Najjar – Limão em Limonada

Nina Rocha Campos – Torradas Tostadas

Richard Placido – Antes da Hora

Inácio Rolim – Uhu, Galera!

Douglas Costa – [In] Commun Séries

Vinícius Munhoz – 42º Hangar

Fernando Biagini Junior – Tales of the Wasted

Natalia Lopes – Meu Mundinho by Nati Lopes

Diego Souza – Gasosa Rosa

Mauro Kioshi – HeartBeatz

Luísa Barwinski – Paliteiro

Bruno Fonseca – Proibido Ler

Meu Pé de Abobrinha – Meu Pé de Abobrinha




A necessidade da interatividade entre a Polícia e o povo.

Por: Archimedes Marques*

Em um país em que a sociedade clama por uma segurança pública mais eficaz e mais presente, nota-se que o organismo estatal sente-se impotente e incapaz para debelar sozinho a crescente onda de violência que assola todos os lugares.

A polícia como figura principal encarregada de manter a ordem publica para a conseqüente prestação da paz social precisa da conscientização e cooperação de toda a sociedade para alcançar os seus objetivos, entretanto, é fato presente que o povo, na sua maioria, ainda tem a polícia como se fosse então esta instituição a única responsável pelo assolamento da violência no país, a principal responsável pelo recrudescimento da criminalidade, como se fosse então os policiais seres Onipotentes e Onipresentes para estarem em todos os lugares a todo o momento a fim de evitar ou descobrir crimes como num passe de mágica.

A violência e o aumento da criminalidade que atinge o povo atinge também a Polícia, o Governo. Atinge a toda a sociedade. Todos nós estamos na mesma aflição.

A paz é a aspiração e o desejo fundamental de todo ser humano, entretanto só poderá atingida com a ordenação da potencialidade da sociedade e do poder público em torno do ideal comum de uma segurança justa, cooperativa e interativa.

A Lei entrega a Policia o poder do uso da força. Essa exclusividade da violência legal visa tão somente ajudar a regular as interações sociais. Através desse poder legitimado e da função específica de manter a ordem pública, a sociedade espera da sua Polícia toda a proteção possível e até impossível, entretanto, pouco ou nada faz para ajudá-la.

O estudo das relações humanas constitui uma verdadeira ciência complementada por uma arte, a de se obter e conservar a cooperação e a confiança das partes envolvidas, por isso o presente apelo que visa uma verdadeira interatividade entre a Polícia e a sociedade para melhor se combater a violência e a criminalidade reinante no país.

Durante muito tempo a sociedade pouco se incomodou com a questão da violência, da criminalidade e tinha a Polícia apenas como um mal necessário quando na verdade é esta valorosa instituição de defesa do cidadão, um bem essencial, um real instrumento da cidadania e da ordem pública. A Polícia é antes de tudo a guardiã das Leis Penais e o alicerce da Justiça. Sem a Polícia haveria o caos social absoluto.

O preceito constitucional de que a segurança pública é direito e responsabilidade de todos deve sempre crescer até ganhar apoio da maioria populacional e não apenas de uma parcela da sociedade. Os conselhos de segurança dos Estados, das cidades, dos bairros, dos povoados e as organizações não governamentais devem se fortalecer cada vez com a conscientização e a união ampla e irrestrita para ajudar a Polícia na sua árdua missão de combater o crime e resgatar a ordem ferida.

A sociedade brasileira precisa confiar mais na sua Polícia, no seu Ministério Público, na sua Justiça. Precisamos resgatar a confiança do povo nas suas instituições de combate ao crime, perdida através dos tempos.

Na mesma velocidade em que a criminalidade e a violência avançam no nosso país por motivos diversos, o crime organizado ganha forças principalmente com o tráfico de drogas que termina sendo a raiz de todos os outros crimes subseqüentes, tais como: seqüestros, homicídios, latrocínios, roubos, torturas, corrupções, extorsões, lesões corporais…

Precisamos, além de leis mais rígidas e menos burocráticas, da união de todos os segmentos da sociedade e em especial do poder público para formarmos uma Polícia verdadeiramente forte trabalhando sempre em interatividade com a população para enfim combatermos a marginalidade com mais presença, combate este que deve ter um maior investimento em ações preventivas para não sobrecarregar as ações repressivas como de fato vem ocorrendo no nosso país.

Assim teremos uma força satisfeita trabalhando todos como verdadeiros parceiros contra o crime em busca do ideal comum de uma segurança pública mais adequada e constante que a sofrida população brasileira bem merece.

(*Archimedes Marques  é Delegado de Policia. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela UFS)

Contato: [email protected]

Fonte: www.infonet.com.br


DESCONECTADO: Alice e novos conceitos antigos

Confesso que não me sinto mal quando uma banda antiga, que estava inativa, retoma a carreira e lançando um álbum. Algumas pessoas torcem o nariz para isso, dizendo que esses artistas são oportunistas e que pensam apenas no dinheiro. Que seja assim, e por isso mesmo, devem fazer um trabalho profissional. O que incomoda é a história de gravar sucessos antigos, seja com uma leitura mais moderna; ou aqueles espetáculos que homenageiam o retorno do grupo para depois de alguns meses se separarem novamente.

Comecei esse papo para dizer que mais uma banda ressurge no cenário mundial, retomando uma carreira marcada por grandes momentos, músicas interessantes e uma história triste. Alice[bb] in Chains foi considerada uma das melhores bandas dos anos 90 e que teve fim trágico na morte de seu vocalista, Staley. Marca registrada da banda, como deve ser em grande parte dos grupos de rock; a morte do vocalista era como se a banda também tivesse acabado. Poucos acreditavam que o grupo poderia retornar e fazer um belo trabalho. Depois de 14 anos isso virou verdade.

Black Gives Way To Blue apresenta o Alice in Chains com o novo vocalista e com a formação original. Mais do que isso, apresenta a nova roupagem, com novas músicas e com a vontade de fazer novamente um papel relevante na história da música mundial. Não são meros artistas oportunistas. Produziram um álbum de inéditas. Fizeram exatamente o que bandas que não estão acomodadas fazem: criaram. Só por isso, já merece meu crédito.

Além disso, fizeram um trabalho bem feito. Que horas se parece com o antigo Alice; e que em outros momentos parece ser…..Alice. Isso mesmo! Em nenhum momento espere uma criação diferente do que eles eram: o rock continua melódico, às vezes depressivo, pesado. O vocalista novo, em duas ou três canções, parece ser a reencarnação de Staley. Mas, pasmem: é tudo novo! Músicas, letras e melodia. Dizem que o novo Alice in Chains é cover de si mesmo; isso importa? Não, não importa. Para mim é um alívio.

Escute “Check my Brain” e “When the Sun Rose Again” para conhecer o que era o Alice. Depois pegue músicas como “Lesson Learned”, “Take Her Out” , “Private Hell” e

“Black Gives Way to Blue” para perceber que a banda continua sendo a mesma; que o vocalista continua com o mesmo estilo; as que é tudo novo em seu formato, mas antigo em seu estilo.

Mais incrível ainda é perceber que Cantrell, guitarrista e um dos líderes da banda, é cara mais importante da banda no momento, e talvez tenha sido mesmo com a presença de Staley. Os riffs são fundamentais nesse novo trabalho, e digo que recuperam o som que muitos têm saudades; e que foram retomados esses tempos com Iommi no Heaven and Hell (outra banda renascida).

Se os fãs iam buscar na nostalgia esse estilo de música, fiquem sorridentes, pois existe algo novo para escutar. Se, por outro lado, estão sedentos por coisas novas; que rompam a barreira do limite da criatividade, procurem outra coisa para escutar (e sei que não vão achar essa tal coisa nova tão boa quanto esse novo velho CD do Alice in Chains).

Nota: 5/5


Campanha nasce no twitter e chega às ruas do Brasil

#DoeumlivrononatalHistórico: Nascida de maneira informal, apenas a título de conscientização, como uma mobilização, foi lançada no Twitter à idéia de incentivar os internautas a doarem livros neste Natal. A proposta teve uma receptividade tão avassaladora, um crescimento geométrico que evoluiu para um projeto consistente e objetivo, com vias a coordenar e organizar as adesões e coletas de livros em todo o país, bem como encontrar o destino das doações. Muitos postos de coleta foram disponibilizados e os livros começaram a surgir de forma surpreendente e em grande quantidade. A campanha se tornou um dos assuntos mais comentados no ambiente do Twitter e, desde então, tem sido incentivada por vários políticos, artistas ou pessoas que trabalhem na mídia como: Maria Rita[bb] dentre outros.

Doe um livro no natal se juntou parceiros importantes – Fundação Abrinq, Ong Visão Mundial e Projeto Sempre um Papo e teve sua legitimidade definitivamente quando ganhou o apoio do Conselho de Secretarios Estaduais de Educação -CONSED no sentido de abrir as portas das Secretarias de Estados de Educação para receber os livros, bem como da Droga Raia que disponibilizou suas 300 filiais para doação de livros junto com a sua campanha “Passe essa história adiante.Doe um livro” em cinco Estados do país (SP, RJ, MG, RS e PR). Além desses locais de coletas, nossos parceiros e apoiadores também disponibilizam postos para arrecadação que podem ser encontrados no nosso blog

http://doeumlivrononatal.blogspot.com

A campanha é mais um exmeplo de como Redes Socais que se formam no Twitter podem extrapolar os limites da dimensão virtual, ganhando as ruas das cidades, fazendo a diferença e transformando a realidade rumo a um Brasil de Leitores.

Em dezembro a campanha deverá ganhar corpo e ocorrerão algumas ações coletivas para despertar a atenção para a campanha, sempre divulgadas e espalhads pelo Twitter.

SERVIÇO

#Doeumlivrononatal

Autor do Projeto: Heber Dias de Sousa

Coordenadora: Laura Furquim Xavier

Divulgação:

Dr. José Luis Goldfarb (curador do Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro desde 1991 e coordenador de diversos projetos de incentivo à leitura no Brasil)

Bento Dutra

Kalgil

Nosso Twitter: http://www.twitter.com/doeumlivro

A campanha não aceita livros didáticos

Apoio:

consed Campanha nasce no twitter e chega às ruas do Brasil

 


A Polícia, a ordem ferida e o crime organizado

Por: Archimedes Marques*

A extrema ousadia do tráfico dos morros do Rio de Janeiro ao abater um helicóptero da força policial, trouxe à tona mais uma vez a problemática antiga, a ferida crônica de difícil extirpação, que é sem sombras de dúvidas, a questão do crime organizado, raiz do tráfico de armas, do tráfico de drogas, de todos os outros crimes subseqüentes, do descrédito do povo na sua Polícia, no Ministério Público, no Judiciário, nas autoridades dos poderes constituídos, nas leis do Brasil que se mostram ineficazes para debelar este violento e preocupante problema.

Objetivando buscar as origens da dura e triste real problemática, necessário se faz voltarmos um pouco no túnel do tempo e relembrarmos fatos que apesar de terem ficado para trás fazem essa deprimente e vergonhosa história de violência e descaso estatal para com o povo na sua trajetória de sofrimento.

O crime organizado subiu os morros e instalou-se nas favelas das cidades metrópoles do Brasil, em especial, no Rio de Janeiro, com a ascensão do tráfico de drogas no início dos anos 80 e, na contramão, o Estado desceu. Desceu e abandonou o seu povo à própria sorte. Desceu e deixou que o tráfico fizesse as suas vezes de comando e administração das comunidades, que o tráfico fizesse as suas leis, que o tráfico se proliferasse feito epidemia, com isso foram nascendo e crescendo os poderes paralelos através do aparecimento e surgimento das diversas facções criminosas.

O trafico foi se fortalecendo cada vez mais e arregimentando sempre um maior número de adeptos para as suas facções criminosas. O grande traficante através do seu poderio financeiro e repressivo passou a ser conhecido e respeitado por todos como sendo o rei do morro. O tráfico passou a funcionar nas diversas comunidades como se fosse uma espécie de governo ditatorial paralelo ao nosso Regime Democrático do Direito, ou seja, um poder paralelo.

A ferida crônica, o câncer verdadeiro chamado crime organizado que corroe a ordem constitucional, cresceu de forma vertiginosa se espalhando por todo lugar e atingiu de maneira infame a cidadania e a paz interna do nosso país.

Essa doença crônica que hospitaliza a esperança pela paz, pela dignidade do povo brasileiro, esse vulcão em constante erupção vomitando lavas incandescentes de tráficos, seqüestros, latrocínios, roubos, homicídios, crimes de todos os tipos e corrupções em todas as áreas, urge de soluções imediatas, constantes, concretas e efetivas para o seu saneamento, sob pena da nossa geração futura sofrer conseqüências ainda piores do que estamos a viver.

Assistimos há poucos anos atrás, mais de perto, nos anos 1994/95, o Governo Federal auxiliar ao Governo do Rio de Janeiro enviando as tropas do Exército brasileiro para tentar resolver a problemática do tráfico de drogas nos morros e favelas daquela cidade, usando somente da força, usando da violência legítima do Estado contra os recalcitrantes, contudo, muitas e muitas injustiças e mortes foram praticadas contra pessoas inocentes. As faltas do tato policial, da experiência policial, do manejo policial aliados às ausências de boas informações e dos próprios setores de inteligência fizeram com que os bem intencionados soldados do Exército brasileiro não cumprissem as suas missões a contento e assim os projetos restaram inócuos.

É preciso que se repensem os atos e fatos antecedentes e subseqüentes a tais ações, é preciso também que se repensem as nossas Leis. Precisamos de Leis mais rígidas contra o tráfico, contra o crime organizado. Precisamos de procedimentos Judiciais mais rápidos, ágeis, menos burocráticos e desprovidos de tantos recursos. Precisamos de igual modo extirpar de vez do Poder público todos os funcionários comprovadamente corruptos e que dão suporte com as suas parcelas de contribuição para o fortalecimento do crime organizado.

Conclui-se assim que houve na realidade a privatização da soberania, um poder paralelo, porque o Estado perdeu o controle da situação, mas, tudo isso pode perfeitamente mudar, basta haver a verdadeira vontade política com bons projetos, com mudanças de leis, com as mãos dadas entre os três poderes, com a limpeza e saneamento no funcionalismo público efetivamente e comprovadamente corrupto, com o resgate da dignidade policial principalmente no que tange ao seu salário, com o fortalecimento dos setores de Inteligência dos órgãos de combate ao tráfico, ao crime organizado, com o envolvimento real da sociedade nesta luta. Com toda esta somatória podemos recuperar a soberania do Estado para que a ordem pública ferida seja restabelecida e sempre respeitada por todos.

(*Archimedes Marques  é Delegado de Policia. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela UFS)

Contato: [email protected]

Fonte: www.infonet.com.br

Veja também, do mesmo autor: Drogas: o crack e os novos termos

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